Atividade baseada na leitura do seguinte texto: DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para
una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996.
(Biblioteca Archivística, 5).
Pergunta realizada pelo grupo Diplomáticas Já!: Quando a autenticidade diplomática não coincide com a
autenticidade legal?
Conceitua-se autenticidade como o conjunto
de elementos que caracterizam e conferem a confiabilidade de um documento. Para
que um documento seja autêntico, precisa de determinados elementos que
confirmem a sua existência como: marcas d’água, carimbo da instituição ou da
pessoa legalmente autorizada, papel timbrado, dentre outros. Deve também, ser
criado pela entidade competente.
Tais elementos irão validar o documento demonstrando quem é
seu autor e que este assume e atesta a veracidade do conteúdo e das informações
que ali se encontram, concretizando a autenticidade e o valor de prova deste
documento.
A autenticidade está relacionada com o processo de criação do
documento.
No entanto, estes elementos podem ser alvos de falsificação,
rompendo a integridade e exatidão do documento.
A autenticidade diplomática está relacionada com o estudo da
relação entre a natureza da ação que gerou um determinado documento (processo,
sentenças, contratos e concessões e etc.) e entre a forma
documental( carta, minuta, nota, ata e etc.)
De acordo com Duranti (1996), um documento legalmente
autêntico é aquele é passível de comprovação de prova, ou seja, que
possuem e suportam o valor legal de prova.
Já os diplomaticamente autênticos, são aqueles que
forma criados de acordo com a lei, seguindo os trâmites administrativos/legais
e confirmados pelas autoridades competentes por criá-los.
A autenticidade legal não coincide com a autenticidade
diplomática, mesmo quando ambas podem nos conduzir a uma atribuição de
autenticidade histórica. Um documento que não foi validado por uma autoridade
pública, pode ser diplomática e historicamente autênticos, mas não será
legalmente autêntico por não possuir validação legal.
Boa análise.
Referências Bibliográficas:
DURANTI, Luciana. Diplomática: usos
nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona
(Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5).
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