SEGUNDA PARTE:
- GRUPO: Movimente-se Brasil!, respondeu ao desafio do
grupo Arquivo Libertário.
- Pontos
positivos do desafio: desafio claro, simples e que tem como base um conceito
importante para a Diplomática: a autenticidade dos documentos;
- Pontos
negativos do desafio: não encontrado.
Resposta do grupo: Movimente-se Brasil!:
Conceitua-se autenticidade, como o conjuntos de
elementos que caracterizam e conferem
confiabilidade à um documento de arquivo. Para
que um determinado documento de arquivo seja autêntico, tem que ser
criado por entidade competente para tal e, consequentemente, pela pessoa que
possui atribuição legal para produzir o documento. Como elementos que atestam à
autenticidade de um documento, podemos citar: marcas d'água, timbre e/ou
carimbo da instituição, número de documento, dentre outros. Esses elementos
atestarão quem quem o criou confirma e dá fé legal a todas as informações nele
contidas. Resumindo: a autenticidade diz respeito à geração do documento e ás características que legitimam
o documento para que o mesmo posso assumir as suas funções administrativas e
legais.
De acordo com Duranti (1996), para que um documento seja autêntico, basta
que o mesmo transmita e demonstre aquilo ( ou seja, as informações) que se
propõe.
O Documento proposto para análise possui os seguinte
elementos:
- contém especificado o número do documento, no caso,
um boletim de ocorrência;
- os nomes das vítimas e do acusado;
- data e hora do registro e data e hora do fato
ocorrido;
- tipo de agressão e breve descrição do ocorrido;
- timbre da
instituição, no caso o Departamento da
Polícia Civil;
- assinatura da denunciante;
-assinatura e carimbo da pessoa responsável pela
impressão;
- PORÉM FALTA A ASSINATURA E CARIMBO DA DELEGADA.
Concluímos que o documento é autêntico por possuir os
elementos que lhe dão confiabilidade, MAS ainda carece de autenticidade legal,
pela ausência da assinatura e carimbo da delegada, pessoa de alto escalão e que
dá fé e ciência do boletim de ocorrência.
Referências Bibliográficas:
DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una
antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996.
(Biblioteca Archivística, 5).
O grupo Arquivo Libertário está de acordo com a análise.
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